CEP - Controle Estatístico de Processo
Estratégia Competitiva

Olá amigos! Na edição deste mês o informativo Dr. Cep vai tratar de um assunto muito visado nos dias de hoje, a competitividade em meio a ambientes turbulentos.

Várias empresas adotam uma estratégia competitiva tendo em vista uma forma de melhor posicioná-las no mercado.

Na maioria das vezes a visão estratégica da empresa é sustentada pelo conhecimento que detém sobre seu nicho de atuação, o que em determinados casos não se torna o suficiente para uma estratégia competitiva mais adequada.

A rentabilidade pode vir a ser um fator de posicionamento da empresa no mercado, pois através de comparações de rentabilidade verifica-se se essa está acima ou abaixo dos concorrentes.

Segundo Leciona Porter há três estratégias genéricas baseadas em liderança de custo, diferenciação e enfoque.

O enfoque da liderança no custo é a mais objetiva, pois com ela as empresas concentram seus esforços para produzir a baixo custo através de alguns artifícios, como manter um escopo amplo que atenda a muitos segmentos, à economia de escala e tecnologia patenteada dentre outros fatores.

O movimento da diferenciação caracteriza-se pela singularidade dos produtos desejados pelos clientes, ou seja, se uma empresa consegue manter uma diferenciação ela será uma competidora acima da média.

A estratégia que se baseia no enfoque é seletiva, pois visa obter vantagem em setores alvos. O executivo seleciona uma área ou conjunto de áreas dentro da empresa para concentrar esforços no mesmo.

Para se obter êxito nessas ações a empresa terá que se diferenciar de outros segmentos que atuam no mesmo ramo de mercado, pois sendo assim, fica esclarecido que são as empresas que estabelecem posturas estratégicas diferenciadas para competirem no mercado global.

A partir desse ponto de vista o estado tem o papel fundamental na elaboração de normas e regras que favoreçam as posturas estratégicas, pois a grande meta econômica de um país é propiciar mobilidade social ao seu povo com vista a uma melhor qualidade de vida.

A concepção de postura política de apoio à vantagem competitiva das empresas é a grande contribuição que os governos podem oferecer ao desenvolvimento.

As indústrias devem originar do conhecimento detalhado de sua estrutura e maneira pela qual se modifica. Como exemplos de forças competitivas têm-se:

  • A ameaça de novas empresas;
  • Novos produtos e serviços;
  • Rivalidade de competidores existentes;

Para enfrentar tais turbulências a empresa deve contemplar a utilização da força estratégica mais oportuna para cada movimento competitivo, pois a busca da vantagem exige que a empresa seja administrada com visão sistêmica onde cada parte deve ser acionada no tempo correspondente. Portanto, as empresas que tem fatores assemelhados na competitividade, tais como tecnologia, capital e mão de obra, tem de desenvolver vantagens realistas e sustentadas no seu meio ambiente, que permitam ter economias de escalas em relação a outras de sua área de inserção.


doutorcep@datalyzer.com.br
Número de Itens Não-Conformes (Np)

Essa carta mede o número de itens não-conformes em um lote inspecionado. É idêntico à carta p, exceto por registrar o número real de itens não-conformes, ao invés de sua proporção na amostra. Ambas são apropriadas para as mesmas situações básicas, com a escolha indo para Np se (a) o número real de não-conformidades é mais expressivo ou simples de se registrar que a proporção e, (b) o tamanho da amostra permanece constante de período a período. Os detalhes das instruções para a carta Np são virtualmente os mesmos que para a carta p.

Para a coleta de dados, o tamanho da amostra de inspeção deve ser constante. O período de formação dos subgrupos deve ser compatível com os intervalos de produção e com os sistemas de "feedback" e as amostras devem ser grandes o suficiente para permitir que vários itens não-conformes apareçam em cada subgrupo.

Para o cálculo dos limites de controle, primeiro calcula-se o número médio de itens não-conformes do processo .

onde são os números de itens não-conformes em cada um dos k subgrupos.

Com esse dado, o cálculo do Limite Superior e Inferior de Controle (LSC, LIC) fica:


onde N é o tamanho do subgrupo.

Até o próximo mês pessoal.

http://www.datalyzer.com.br