CEP - Controle Estatístico de Processo
Gestão da Qualidade: Abordagem Sistemática para a Gestão

Olá amigos,

Trazemos nesta edição, a Abordagem Sistemática para a Gestão. Esse princípio orienta a Organização a identificar, entender, controlar e gerenciar os processos inter-relacionados, contribuindo para sua eficácia e eficiência na busca dos objetivos determinados. Ao adotar esses conceitos, a direção passa a identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria que garantirão o sucesso da empresa.

A aplicação dessa abordagem permite a definição de um sistema estruturado, com objetivos bem determinandos e uma forma de alcançá-los de maneira mais efetiva e eficiente. Os processos são abordados, também, de forma estruturada, proporcionando uma melhor compreensão dos papéis e responsabilidades dos colaboradores, com uma finalidade comum e, por conseqüência, com uma redução das barreiras entre cargos e funções. As operações devem ser identificadas e definidas, assim como os processos devem ser compreendidos em suas interdependências, promovendo uma melhora por meio de monitoramentos e avaliações, especialmente em sua capacidade de estabelecer as limitações de seus recursos, antes de alguma ação.

Ao estabelecer esses princípios, criam-se as condições para uma melhor integração e alinhamentos dos processos. Com isso, aumenta-se a chance de se alcançar os resultados esperados, com melhorias nos trabalhos em equipe, concentração de esforços nos processos mais importantes e maior confiança à consistência e eficiência da Organização.


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Cartas de Atributo c

A carta c mede o número de não-conformidades em um lote inspecionado (em oposição ao número de itens não-conformes encontrados, como no caso de uma carta Np). A carta c requer um tamanho de amostra ou quantidade de material inspecionado constantes. Ela é aplicada em dois dos maiores tipos de situações de inspeção:

- Onde as não-conformidades estão dispersas do início ao fim de um fluxo contínuo de produto (p.e. imperfeições verificadas em um rolo de vinil, bolhas em vidros, alteração no ph de um tanque de xampu, etc) e onde a taxa média de não-conformidades pode ser expressa (p.e. falhas por 100 metros quadrados de vinil).

- Onde as não-conformidades de muitas origens potenciais diferentes podem ser encontradas em uma única unidade de inspeção (p.e. defeitos anotados em um setor de reparos onde cada veículo ou componente individual poderia apresentar ampla variedade de não-conformidades potenciais).

Para a coleta de dados, o tamanho das amostras inspecionadas precisa ser constante para que os valores marcados de c indiquem as alterações no desempenho da qualidade (taxa de ocorrência de não-conformidades, c) ao invés de mudanças na quantidade amostrada (de mesmo tamanho, N).

Para calcular os limites de controle, primeiro calculamos a média do número de não-conformidades do processo ():

onde são os números de não-conformidades em cada um dos k subgrupos.

Após o cálculo desse dado, os limites de controle ficam:

No próximo mês estaremos de volta . Até lá!

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