CEP - Controle Estatístico de Processo
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Papel do Marketing e o Desenvolvimento de Novos Produtos Quando uma empresa adota o sistema CQTE (Controle da Qualidade por Toda a Empresa), é necessário que seja desenvolvido um novo “método de vender”. Antes, o foco do controle da qualidade era na inspeção, depois no processo, chegando até ao foco no produto e suas características. Atualmente, esse foco está direcionado a vendas e assistência técnica, ficando o setor de vendas responsável por pesquisar e desenvolver uma maneira de se “vender” e de “prestar assistência técnica”. Mas é impossível gerenciar a área de vendas apenas usando a experiência e “sexto sentido”. O controle deve ser feito de forma racional em que elementos como dados e fatos servem como base, além da análise de processos e divisão do processo total em vários segmentos gerenciáveis. Também é necessário investimento em P&D (pesquisa e desenvolvimento), pois a essência da competitividade está na inovação. No que se refere a fábricas, a empresa deve focar no desenvolvimento tecnológico do processo, quanto ao mercado, a chave da competitividade é a criação de novos produtos, e agregando valor a estes. A resposta para como agregar valor aos produtos não é a contratação de engenheiros, a solução é gerenciar de forma a demandar tecnologia, e conseqüentemente, recrutar engenheiros. O Prof. Deming afirma: “Não existe substituto para o conhecimento”. Mas como obter tais dados e fatos para que eu possa saber exatamente como aumentar as vendas, melhorar a qualidade da prestação de serviços e produtos, e o sobre quais produtos novos pesquisar? Marketing e a Garantia da Qualidade A base para se garantir a qualidade de um produto ou serviço está no projeto, na produção e no marketing. O marketing se torna indispensável no conceito atual de competitividade entre empresas, onde a disputa pelos mercados internacionais é acirrada. O marketing é o departamento da empresa que se encontra mais próximo do cliente, e tem a difícil responsabilidade de saber quais fatores irão trazer maior satisfação total, atual e futura do cliente. Ao definir quais são desses fatores, a empresa terá de modelar seu produto ou serviço de acordo com tais fatores. O objetivo é satisfazer totalmente o consumidor e usuários, durante todo o ciclo de vida do produto. A partir disto se explica o grande sucesso comercial internacional do Japão. Peter Druker, o maior guru da gestão do séc. XX, afirmou que quem compreendesse a Qualidade tinha adquirido uma real competitividade fundamental para a sobrevivência das organizações. Num mundo em que o avanço tecnológico e a sociedade do conhecimento se impuseram, as pessoas estão cada vez mais exigentes e querem a qualidade nos produtos e serviços, quer estejam perante organizações comerciais ou serviços públicos. Mas como diz Kotler, outro grande pensador da gestão dos nossos dias, a Qualidade precisa do Marketing para conhecer as necessidades dos consumidores e dar a conhecer as características competitivas das organizações e dos seus produtos. Com este curso pretende-se formar técnicos que venham a trabalhar na Qualidade ou no Marketing e demonstrar, com casos práticos, a união de fato entre estas duas vertentes da Gestão.
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Saudações companheiros! Continuando a série, neste mês trataremos de outra poderosa ferramenta gráfica. Então mãos à obra. 3ª Ferramenta - HISTOGRAMA O histograma é uma forma de descrição gráfica com barras verticais, as quais representam dados quantitativos agrupados em classes de freqüência. ![]() Os dados de uma amostra servem como base para uma decisão sobre a população. Quanto maior o tamanho da amostra mais informação temos sobre a população. Porém, um aumento de tamanho da amostra também significa um aumento da quantidade de dados e torna-se difícil compreender a população a partir destes dados, mesmo quando eles são dispostos em tabelas. Em tal caso, precisamos de um método que nos vai possibilitar conhecer a população, e um histograma atende as nossas necessidades. Organizando-se muitos dados em um histograma, pode-se conhecer a população de uma maneira objetiva. É possível obter informações úteis sobre o estado da população através da análise do perfil do histograma. Os perfis seguintes são típicos, e podemos utilizá-los como modelos para análise de um processo. ![]() a) Tipo geral ![]() b) Tipo pente ![]() c) Tipo assimétrico positivo ![]() d) Tipo declive à direita ![]() e) Tipo platô ![]() f) Tipo picos duplos ![]() g) Tipo picos isolados
Comparação de Histogramas e limites de especificação
Casos em que o histograma satisfaz a especificação:
![]() Se houver especificação, trace as linhas dos limites da especificação no histograma, para comparar a distribuição com a especificação. Depois veja se o histograma está localizado bem dentro dos limites. Cinco casos típicos, como na Figura 3, são descritos a seguir. Use-os como referência para avaliar a população
Casos em que o histograma não satisfaz a especificação:
![]() Fig. 3 – Histogramas e limites de especificação
Como Fazer histogramas:
Exemplo: Construir um histograma para as viscosidades (Cps) abaixo, obtidas de 50 lotes de certo produto químico.
g.
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É, parece que estes traçados irão demorar. Vou tentar fazer isso no Datalyzer® Spectrum. ![]() Fig. 5 – Exemplo de Histograma no Datalyzer® Spectrum Uau! Foi muito mais rápido! E olha que só tive que inserir as amostras.
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